Doenças cardiovasculares são hereditárias?
Infelizmente, as doenças cardiovasculares são, sim, influenciadas pelos genes. Por isso, se você tem histórico familiar de problemas cardiovasculares, está mais sujeito a ser vítima de algum problema como infarto, derrame e outras complicações.
Focando nos fatores de risco, fica mais claro compreender como o DNA influencia na ‘vida’ do coração. Parte da culpa pela pressão alta, vem de ‘defeitos’ no código genético, que desequilibra a produção das substâncias capazes de relaxar ou contrair as artérias. Já no colesterol, grande parte das pessoas que têm taxas altas dessa partícula no sangue herdaram a tendência dos pais. Existem casos mais sérios, em que a doença é denominada “hipercolesterolemia familiar”. Está no DNA dessas pessoas o fato do fígado não ser capaz de recolher do sangue todo o colesterol excedente, o que faz com que esse “colesterol sobrante” forme placas e gerem a obstrução das artérias.
Cuidados que podem reduzir os riscos hereditários
Independente da falha genética, existem medidas e hábitos que auxiliam a diminuir os impactos dos problemas que podem atingir o coração. Confira algumas:
Ter uma alimentação saudável
Para prevenir o aparecimento de doenças cardiovasculares, é importante evitar ou reduzir o consumo de alimentos com gordura saturada ou gordura trans, que são os dois tipos de gordura prejudiciais à saúde e que aumentam o risco de infarto, AVC ou aterosclerose, por exemplo.
Manter o peso ideal
O excesso de peso está ligado à pressão arterial elevada, colesterol alto ou diabetes, o que aumenta o risco de doenças cardiovasculares. Por isso, mesmo uma pequena perda de peso pode ajudar a diminuir a pressão arterial ou diminuir os níveis de colesterol.
Fazer exercício físico regularmente
A prática regular de exercício físico por 30 a 60 minutos diariamente, ajuda a controlar o peso, a reduzir a pressão arterial e a melhorar a circulação sanguínea, podendo reduzir o risco de pressão arterial alta, colesterol alto ou diabetes.
As atividades físicas também melhoram os níveis de colesterol bom e reduzem o colesterol ruim e os triglicerídeos.
Dormir bem
As pessoas que não dormem o suficiente têm um maior risco de desenvolver obesidade, hipertensão arterial, infarte, diabetes ou depressão. Por isso, os adultos devem ter cerca de sete a oito horas de sono por noite, devendo deitar-se e acordar no mesmo horário todos os dias.
Controlar o estresse
O estresse pode fazer com que o coração bata mais rápido e que as artérias e as veias fiquem mais duras, diminuindo o fluxo de sangue. Desta forma, é importante evitar estar estressado, podendo-se recorrer a massagens, técnicas ou exercícios de relaxamento, como o yoga.
REFERÊNCIAS
https://saude.abril.com.br/medicina/
ttps://www.tuasaude.com/